EMBANKMENT #8
[Residência: 28.6 — 28.7. 2012]


A residência artística do Colectivo Embankment, no Momento #2: Documentação e Discurso do Laboratório de Curadoria, ocupou a torre da nave central da Fábrica Asa, projectada pelo arquitecto João Mendes Ribeiro. A encenação de uma caverna a partir da verticalidade deste espaço-contentor e as consecutivas operações de sedimentação, contribuíram para a construção de um ensaio que se foi completando progressivamente. Esta acção contou com a participação especial de Pedro GamboaDaniel Silvestre e Catarina Miranda. 


21.7
Última activação
21h Acto performativo com a participação de Catarina Miranda.


28.7
17h Lançamento da publicação EMBANKMENT #8: sedimentação da torre
Design: Pedro Nora. Ilustrações: Daniel Silvestre.

Fábrica Asa - Covas - Guimarães


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Colectivo Embankment

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19 de Maio / Sábado: 10:00-13:00
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Museu da Faculdade de Belas Artes do Porto




Produzir um dispositivo de feedback, no espaço cartografado de uma planta museológica, é a acção planeada pelo Colectivo Embankment para as UNC 2012. Um dispositivo constituído por diferentes aparatos onde se capturam textos, palavras e vozes que são referentes. Inventariados ao longo do tempo e manipulados in loco, estes referentes são apenas ecos entrecortados no espaço, resultado do processo de retransmissão e do playback. Enquanto objectos extralinguísticos, reais ou imaginários, para os quais a palavra remete, são uma potência para um novo enunciado. 
Convidados: Catarina Marto, Catarina Miranda e Filipe Silva. 




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UNNEEDED CONVERSATIONS 2012 - Low Cost


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[Espólio Revisitado #3]

As revisitações do Colectivo Embankment ao seu espólio, são episódios reflexivos em torno da sua própria historiografia. Isentos de comprometimento espacio-contextual, estes momentos assumem um desvio metodológico. Enquanto operação são exercícios que fazem emergir objectos inventariados, mas enquanto reflexão são actos que implicam a construção de micro-narrativas paralelas.




inTHE RESCUE OF THE EFFECTS - Notes for a Theory of the Reader


De 20 a 22 de Janeiro 2012, 15:00 – 19:00
General Public, Schönhauser Allee 167c, Berlin

Exposição com: Daniel G. Andújar, Sol Calero, Constant Dullaart, Embankment, Herzbeat Hotel, Bettina Hutschek, Jeleton, Christopher Kline, Phanos Kyriacou, Regina de Miguel, Alexandra Navratil, Paloma Polo, Teresa Solar, Poderes Unidos e JODI.
Curador: Lorenzo Sandoval 
Link
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[Espólio Revisitado #2]








A convite de Manuel Santos Maia
No contexto do projecto I.M.A.N, Casa das Artes em Famalicão; Sábado dia 2 de Outubro 2010, a partir das 21.30h
Agradecimentos: Miguel Carneiro
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[Espólio Revisitado #1]


A convite de André Alves

Na Cabine de 9 de Setembro a 10 de Outubro 2010; Um espaço de Sopro - Projecto de Arte Contemporânea; Rua das Fontainhas, 40; 1300-257 Lisboa


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Embankment #7

Programa Antena 4 / Fundação de Serralves
Inauguração: 24 de Abril de 2010
patente até 27 de Junho de 2010
Local: Torres Vedras (Paços do Concelho)



O Colectivo Embankment é um núcleo constituído desde 2005 que opera sobre situações contextuais específicas, recriando modus operandi baseados em metodologias ficcionadas, através da manipulação de arquivos e espólios. A exposição “Embankment #7”, em Torres Vedras, surge de uma escolha sobre o acervo do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves. Das inúmeras peças que o constituem foi seleccionado um conjunto alargado de obras que se distribuem por quatro níveis diferenciados.
Para cada nível foi endereçado um convite a um autor. Aos convidados foi pedido um texto-obra que se relacione com cada um dos níveis referidos, o qual se pretende que seja um dispositivo interventivo no próprio desenho da exposição.




Situado no átrio principal dos Paços do Concelho, o Nível 1 consiste num “Espaço de Dispersão Inclusiva”, onde a publicação — enquanto processo de coabitação de conteúdos numa mesma superfície — é a base de uma exploração em torno da dispersão, do arquivismo e da montagem. 


Texto-obra: Susana Caló e Godofredo Pereira


A Sala de Sessões e o Salão Nobre dos Paços do Concelho, entendidos como espaços panópticos e alegóricos da prática de poder, são ocupados pelo Nível 2, um “Espaço de Mediação”.


Texto-obra: António Fernando Cascais


No Nível 3, “Espaço Meta-Narrativo”, organiza-se um hipotético arquivo de imagens-movimento. À sugestão de um alinhamento estruturado de importâncias históricas, procura-se acrescentar uma narrativa capaz de reorganizar a percepção de cada uma das partes em favor de uma nova ficção. 


Texto-obra: Miguel Leal




O Nível 0 apresenta-se como um “Espaço de Depósito Utópico” dedicado a um pequeno, mas denso, depósito de peças proto-u-tópicas. Objectos artísticos que encerram uma narrativa própria pela sua força conceptual e escala específica.


Texto-obra: Pedro Bandeira




Agradecimentos: equipa montagem de Serralves, Filipa Loureiro, Catarina Sobreiro, Ricardo Nicolau e Pedro Nora. 
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Embankment #6

Espaço Campanhã, 13 - 27 de Junho 2009
Comissariado por José Maia


O colectivo Embankment é um núcleo onde convergem outros núcleos. Os projectos que foram apresentados são resultado de experiências muito específicas, nas quais se interceptam pessoas, conhecimento, referências, modos, espólios e arquivos. Por isso a importância e a tentativa de constituir o [Embankment Archive] e o [Embankment Text] que acompanham consecutivamente as mostras. 

O [Embankment #6] pretende ser um encontro planeado em sessões que conjugam interesses, ligações, redes de investigação e pensamento que estejam disponíveis a testes e a implantações. A partir de um dispositivo de apresentação especialmente criado para o armazém Espaço Campanhã, que contemplará todo o tipo de mecanismos de reprodução+gravação+feedback, convidamos esses tais “outros núcleos” a participar e a intervir. Estes são efectivamente para nós referência, fôlego e mantimento. 
Esta mostra compreenderá então o convite a projectos que actuarão perante o dispositivo por nós realizado com o intuito de sublinhar “modos de operar” com os quais nos identificamos. No conjunto será assumidamente uma experiência de cruzamento, de intensificação e de recorte


Convidados do EMBANKMENT #6:


Projecto Editorial _ Dayana Lucas


Numa tentativa de difundir os projectos realizados desde 2005 pelo colectivo EMBANKMENT, a minha intervenção começa no momento em que o trabalho artístico deles acaba, no sentido de lhe atribuir uma nova projecção e continuidade.

A intervenção partiu de uma selecção do material de cada projecto do colectivo, tendo como base na sua organização, as especificidades individuais de cada projecto. Dentro desses parâmetros foi fundamental, não só compreender cada um dos trabalhos, mas também a metodologia criativa do colectivo, para tentar traduzir e transmitir com as minhas ferramentas de trabalho, aquilo que constitui o EMBANKMENT sem adicionar pressupostos falsos e oferecendo sempre espaços brancos e translúcidos que mantivessem em aberto os conteúdos.

Foi necessário desenhar uma estrutura que se adaptasse ao discurso artístico do colectivo, cujo trabalho é baseado numa metodologia ficcionada que varia constantemente de formato. O objectivo nunca foi explicar aquilo que foi feito por eles, mas fazer um novo desdobramento para cada um dos trabalhos, recorrendo à compreensão, selecção e edição dos desdobramentos feitos inicialmente pelo colectivo. 

A grelha passou a ser definida pelo conteúdo e pelas propriedades narrativas da edição do próprio. Neste caso, a importância do design reside no facto de permitir, como ferramenta comunicativa, uma reinterpretação dos conteúdos e uma revalorização daquilo que foi feito noutros moldes, além de dar maior visibilidade à criação artística.

Foi muito enriquecedor trabalhar conteúdos ficcionais, lado a lado com os membros do colectivo e dissipar a linha divisória que habitualmente se cria entre designers e artistas.


Dayana Lucas (Caracas, 1987) estuda Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e é membro da Associação Cultural Calote Esférica. [http://dayanalucas.tk/]



13 de Junho, 18h_ Intervenção de Frederico Duarte 


Sair do estúdio doméstico e das suas exaltações psicotrópicas para arriscar um pequeno contributo em arquivologia comparada de feitiços, rituais e sacrifícios.

Utilizar a montagem como acção directa sobre os nervos, pequeno jogo encantatório de ritmos e intervalos que desarticula as linearidades cronológicas da história à procura de faíscas de verdade.

Fragmentos de iluminação na intensidade espectral das imagens para realçar o desdobramento da magia primordial em pensamento religioso e saber técnico que degeneram na gesticulação evangelizadora automatizada do Ocidente.

Talvez no inventário das suas ruínas, maravilhas e incêndios por vir, se possa vislumbrar como as manifestações da supremacia científica de todos os colonialismos não deixaram de re-inventar (in)voluntariamente uma nova sacralidade ao mesmo tempo que possibilitaram o advento de uma segunda natureza transfigurada pelo cortejo das “autoplásticas sumptuárias”.


Frederico Duarte (Lisboa, 1971- ?) licenciado em História na FCSH da Universidade Nova de Lisboa (2000), pós-graduado em Ciências Documentais na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2002). Bibliotecário de 2001 a 2006 no Instituto Franco-Português onde organizou em 2004 a série de conferências sobre “A Condição Pós-Humana” e co-organizou em 2005 o colóquio “Vigiar e Punir”. Gerente desde 2008 da Nouvelle Librairie Française. Colabora ocasionalmente com o colectivo  Mecanosphère.



20 de Junho, 18h_ Intervenção de Eduardo Brito


A N T R O P I A
Estamos em Toledo e em Edimburgo, em finais do século XIX. Dois investigadores, um matemático e um filósofo, desconhecidos um do outro, chegam a uma mesma conclusão por saberes e estudos diferentes. Investigam e sintetizam aquele momento em que, por sermos detentores de um elemento decisivo para a vivência de outro, lhe mudamos o curso normal da sua vida, revelando-o: uma arma que se usa, uma notícia que se dá e a vida do outro entra em refracção. Uma teoria filosófica e uma equação matemática que explicam este mesmo intervalo foram apresentadas em Paris, no verão de 1900. 
Antropia é uma construção narrativa sonora e visual que conta a história destes acontecimentos. Baseia-se na tradução livre de partes do único livro sobre o tema: "A Short Sense of Omniscience", escrito na década de cinquenta do século passado, por Laura Adler.


Eduardo Brito (Guimarães, 1977) estudou Direito em Coimbra e Lyon. Estudou também História e Estética do Cinema, foi jornalista do Jornal Universitário de Coimbra e, durante oito anos, locutor da Rádio Universidade de Coimbra. Actualmente faz fotografia, trabalha na Sociedade Martins Sarmento (Guimarães) e é professor convidado na Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa). Escreve o blog A Divina Desordem desde 2006.



27 de Junho, 18h
_ Intervenção de Ewen Chardronnet


Ewen Chardronnet is an author, artist and curator based in Paris. In the past years Ewen has been active with projects focusing on information systems and tactical media, and engaged in various collaborative works such as the Association of Autonomous Astronauts, Makrolab, Acoustic Space Lab and World-Information.Org. He published in 2001 "Quitter la Gravité", the french anthology on the Association of Autonomous Astronauts and in 2003 received the Leonardo New Horizons Award. His recent works include electromagnetic waves related artworks with the Spectral Investigations Collective and the journal "The Laboratory Planet". He's currently curator for the digital city festival in Paris' region, Futur(s) en Seine.

http://semaphore.blogs.com

http://www.laboratoryplanet.org

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